Não há dúvidas que a internet está inserida no nosso cotidiano da hora em que acordamos até a hora que dormimos. O poder do online mudou a forma como lidamos uns com os outros e também nossa forma de consumir.

Segundo relatório de 2014 da E-bit, em apenas um ano, mais de 50 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra online no país. O resultado foi um faturamento de R$ 35,8 bilhões para as empresas de e-commerce.

Quem é o consumidor digital?

É verdade que muitas pessoas ainda têm medo de comprar pela internet. Falta de confiança nos sites, medo de clonagens de cartão ou de não receberem o produto conforme o esperado são alguns dos principais receios delas.

Porém, mesmo quem não compra online já pode ser considerado um consumidor digital. Isso porque o cliente pesquisa online e busca opiniões sobre o produto desejado nas redes sociais antes de tomar sua decisão de compra. Depois, pode ser que ele finalize a compra na loja online ou vá até a loja física, mas de ambas as formas o processo foi iniciado online. Por isso, o cliente é chamado de consumidor 3.0.

Como alcançar esse cliente?

Pensando em atingir esse cliente conectado, que mistura os canais da empresa, está uma das maiores tendências no mercado de varejo atualmente: o chamado Omni Channel, ou venda multicanais. A ideia é simples: se o cliente está conectado ao Google e às redes sociais para fazer suas compras, a empresa deve estar lá para atendê-lo.

Ou seja, se um cliente entra em contato pelo Facebook e depois vai até a loja em busca do produto, o vendedor que o atende deve saber quem ele é e qual a história do cliente com a marca. Isso dá trabalho e gera um custo logístico que não existia antes, porém o resultado pode ser surpreendente.

Loja física ou loja online?

A partir do conceito de Omni Channel, percebe-se que o cliente quer ter a opção de comprar online e offline, de acordo com sua necessidade em cada momento. Os processos, portanto, são convergentes e, ao invés de pensar em ter uma loja física ou uma online, o objetivo deve ser o de ter ambas.

Como o consumidor é multicanal, a marca precisa ser também. E isso serve não apenas para o varejo, mas também para as empresas prestadoras de serviços. O consumidor precisa ter a opção de fazer uma reunião pessoal ou solicitar um orçamento online.

Por onde começar?

Para quem ainda está chegando no mercado digital, não entre em pânico! Com uma estratégia bem planejada, é possível alcançar objetivos rapidamente.

Pense em seus próprios hábitos de compra, de seus amigos e familiares e comece a pesquisar como age seu cliente. Um bom primeiro passo pode ser montar uma loja virtual em que o cliente possa comprar os produtos online e, se precisar, depois trocá-los na loja física. Esse é um tipo de convergência simples, que precisa de um processo logístico integrado, mas nada muito complexo.

A grande vantagem de quem já tem uma marca consolidada fora da internet é que não há necessidade de investimentos muito altos com publicidade para ganhar nome no meio virtual. Afinal, a loja online será apenas mais um canal à disposição para o cliente.

Mesmo assim, é essencial investir em SEO para que o site apareça no topo das buscas. Existem também formas eficientes e sem custos muito altos de anunciar, como o Facebook Ads. O Facebook, inclusive, é apenas uma das redes sociais em que a empresa pode atuar para atrair mais clientes. Inclua esse mercado também no planejamento e avalie quais redes são mais interessantes para sua empresa.

Com a competitividade atual do mercado, as empresas precisam estar atualizadas e tentar alcançar o cliente. Para reter clientes hoje em dia, não basta proporcionar apenas um bom atendimento na loja. A experiência precisa ser completa, da busca no Google ao fechamento da compra, seja ela online ou física.

Se você ainda está começando, leia Como escolher uma plataforma para loja virtual e conheça a plataforma AGEC
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